E se a criança recusar a alimentação?
Neste post, compartilho com você algumas dicas práticas e descomplicadas para lidar com a recusa alimentar das crianças. Sei que esse pode ser um momento desafiador para os pais, mas, com calma e paciência, é possível superar essa fase sem estresse. Vou te ajudar a entender que isso faz parte do processo de desenvolvimento dos pequenos e a encontrar formas criativas de tornar as refeições mais atraentes e menos conflitantes. Se você está passando por isso, saiba que não está sozinho! Vamos juntos, com paciência e sem pressa, construir uma relação saudável e tranquila com a comida. 🍎💚
Vera Martir
12/2/20243 min read


Todo pai e mãe já passaram por esse desafio: o pequeno, que até ontem comia de tudo, hoje se recusa a colocar a comida na boca. A frustração bate, a preocupação aparece e a dúvida surge: "O que estou fazendo de errado?"
Antes de tudo, respire fundo! Isso é super comum e faz parte do processo de desenvolvimento alimentar das crianças. E aqui vão algumas dicas para te ajudar a lidar com essa situação com mais tranquilidade e confiança.
1. Entenda que é uma fase
A recusa alimentar pode ser uma fase passageira. É normal que as crianças passem por períodos em que estão mais seletivas ou desinteressadas pela comida. Isso geralmente acontece em torno dos 2 a 4 anos, mas pode variar de criança para criança. Às vezes, eles estão mais focados em outras atividades ou estão testando os limites. Isso não significa que seu filho não vai voltar a comer normalmente depois.
2. Evite a pressão
Sabemos que a intenção de insistir na comida é boa, mas a pressão pode fazer com que a criança fique ainda mais resistente. Em vez de "forçar" a criança a comer, tente manter um clima relaxado à mesa. Se ela não quiser comer naquele momento, tudo bem. No próximo lanche ou refeição, ofereça a comida de novo, sem criar um clima de tensão.
3. Ofereça opções saudáveis e atraentes
A apresentação dos alimentos pode fazer toda a diferença! Que tal tentar montar pratos coloridos e divertidos? Frutas em formatos engraçados, legumes cortados de maneira criativa ou até montar um "prato de guerra" (um prato com várias opções pequenas) podem despertar o interesse da criança. Além disso, sempre que possível, envolva a criança no preparo da comida. Muitas vezes, elas se interessam mais quando participam.
4. Mantenha a rotina de refeições
Crianças se sentem mais seguras quando sabem o que esperar. Manter uma rotina de refeições ajuda a estabelecer o hábito alimentar e dá mais previsibilidade para eles. Além disso, tente manter intervalos regulares entre as refeições, sem oferecer muitas opções de lanches intermediários, para garantir que a fome apareça na hora das refeições principais.
5. Respeite o apetite da criança
Cada criança tem um ritmo e uma quantidade de comida que é ideal para ela. Não force uma criança a comer mais do que ela quer, nem acredite que ela "precisa" comer o prato inteiro. Se ela disser que está satisfeita, respeite isso. Às vezes, a criança pode apenas precisar de um tempo para se acostumar a comer mais ou a experimentar novos sabores.
6. Tente apresentar os alimentos de formas diferentes
A criança que não aceita cenoura cozida, pode até gostar dela crua ou ralada. O segredo é a variedade! Se o seu filho recusa um alimento de um jeito, tente outra preparação ou forma de apresentação. Troque os temperos, misture com outros ingredientes ou experimente preparar o mesmo alimento de formas criativas.
7. Deixe as distrações de lado
Durante as refeições, é importante tentar minimizar distrações, como TV, tablets ou celulares. Quando a criança está entretida com outra coisa, pode não perceber a comida ou até perder a noção do apetite. A ideia é que ela preste atenção no que está comendo, e isso pode ajudar a desenvolver uma relação mais saudável com os alimentos.
8. Fique tranquila (e paciente!)
Lembre-se: a alimentação infantil é uma jornada, e não uma corrida. A relação com a comida se constrói com o tempo, e a paciência dos pais é fundamental. Tente não ficar ansiosa demais com a recusa momentânea. Crianças têm ciclos naturais de apetite, e eles podem variar bastante. Se a recusa alimentar durar por mais tempo ou se houver outros sinais de preocupação (como perda de peso, fraqueza ou problemas de desenvolvimento), vale a pena procurar o apoio do seu pediatra pediatra e nutricionista.
Conclusão
Quando a criança recusa a alimentação, pode ser um desafio, mas lembre-se de que é um processo natural, que pode ser contornado com calma, criatividade e paciência. Não se culpe e, mais importante ainda, não transforme as refeições em um campo de batalha. Cada refeição é uma oportunidade para ensinar hábitos saudáveis, e a relação dela com a comida será moldada ao longo do tempo. 😉
Se precisar de mais dicas ou quiser conversar sobre o desenvolvimento alimentar do seu filho, estou aqui para ajudar!
Vamos juntos nessa jornada de alimentação saudável e sem pressões! 🍏💚
Nutricionista Vera Martir
Escrito por:
Especialista em Nutrição Materno Infantil
ABC da Nutrição Infantil
Capacitando pais e e ensinando crianças a se alimentarem de forma saudável.
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